O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, depositou numa bateria de exaustivos testes, suas expectativas de que o Windows 7 terá melhor recepção no mercado que o Vista.
Cercado pelos principais executivos da companhia e de figurões de parceiros como Sony, Lenovo, Dell e HP, Ballmer abriu, em evento em Nova York, as vendas do Windows 7. Falando para uma platéia que o assistia em 84 países, o executivo tentou transmitir confiança de que o novo sistema operacional não vai incorrer nos mesmos erros do Vista, lançado em janeiro de 2007.
“Há três razões para eu acreditar no sucesso do Seven: testes, parceiros e feedback”, disse o CEO. Sem citar nominalmente o Vista, Ballmer afirmou que a Microsoft apoiou o desenvolvimento do Seven em testes exaustivos para assegurar que a plataforma chegue ao mercado compatível com os mais diferentes tipos de hardware e tenha ótimo desempenho nas mais diferentes máquinas, desde desktops quad-core até netbooks com processador Atom.
Em todos os países onde a Microsoft atua, as vendas do Seven começam hoje. O único país que não contará com Windows 7 nas prateleiras será a Índia. No país asiático, problemas burocráticos para liberar a entrada do Sete no país impediram que as lojas estreassem o Windows hoje. Os consumidores daquele país têm, por enquanto, apenas a opção de comprar um PC novo com Windows 7.
Durante seu keynote, Ballmer pareceu calmo e não fez juz à tradição de pular e berrar para promover os produtos da Microsoft. O executivo preferiu um estilo mais leve e recebeu uma garotinha no palco, a quem presenteou com um notebook rosa.
Além de exibir as características do Windows 7, descrito como “rápido” e “simples de usar”, a Microsoft concentrou esforços em mostrar a integração do sistema com máquinas sensíveis ao toque. Vários desktops HP TouchSmart foram espalhados pelo auditório em Nova York para demonstrar os recursos de toque sobre a tela para realizar tarefas como abrir e-mail, ouvir músicas ou baixar arquivos da internet.
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