A principal parceira do governo paulista para estrear internet banda larga por preços populares vai exigir que o consumidor assine, em contrapartida, o uso de telefone fixo, o que na prática aumentará o custo do usuário de R$ 29,80. Atualmente, uma assinatura custa R$ 40 por mês ao usuário.
O decreto paulista prevê a isenção de ICMS em pacotes de banda larga de até R$ 30 com velocidade entre 200 Kbps e 1 Mbps. A lei diz que o serviço não pode ser condicionado à contratação de outro produto.
O argumento da Telefônica é que o Speedy não funciona sem a instalação de uma linha telefônica na residência do usuário.
A exigência de contratação de linha fixa para ter acesso à banda larga popular é criticada pelas entidades de defesa do consumidor Procon e Pro-Teste. Na avaliação destes grupos, a operação constitui venda casada e fere os direitos do consumidor. Além disso, um produto que deveria custar menos de R$ 30 para ter benefício fiscal, acaba vendido por um preço muito mais elevado.
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