5.10.11

Novo iPhone não conquistará Brasil, diz IDC

São Paulo - A Apple apresentou nesta terça-feira uma nova versão de seu smartphone, o iPhone 4S. Apesar da novidade, o novo aparelho não deve produzir um impacto muito intenso no mercado brasileiro. Esta é a avaliação de Bruno Freitas, da consultoria especializada em análise de mercado IDC.
O analista aponta ao menos um grande obstáculo ao sucesso do iPhone 4S no país. A chegada do novo smartphone lançou uma espécie de balde de água fria sobre as expectativas de especialistas e, provavelmente, consumidores.

Ambos esperavam um aparelho com visual renovado, mas o novo modelo mantém o design de seu antecessor, o iPhone 4. Mesmo com recursos bem mais avançados, como um processador de dois núcleos, câmera de 8 megapixels e uma antena de melhor qualidade, o produto não surpreendeu.
A prova foi o comportamento do mercado de ações, que reagiu de forma negativa ao anúncio. Os papéis da companhia sofreram queda na bolsa de Nova York, caindo 19,25 dólares e chegando a 356,14 dólares. "O mercado queria mais nesta terça-feira", diz Freitas.
Outro ponto a ser observado, segundo o analista, é o tamanho dos estoques brasileiros do iPhone 4. "O Brasil tem um público apaixonado pela Apple, mas lojas e operadoras ainda têm um volume grande da primeira versão do iPhone 4 nas prateleiras", diz o especialista. "Primeiro, vão pensar em estratégias para se livrar do excesso de estoque."
É possível também que o fato de a Apple não ter apresentado o tão esperado iPhone 5 leve concorrentes a acelerar seus próprios lançamentos. "A Apple abriu espaço e agora a concorrência fica cada vez mais acirrada. A Samsung, por exemplo, já tem produtos que conseguem competir", diz Freitas. Ao fim das contas, quem ganha é o consumidor.

EUA quer usar web para influenciar América

Segundo relatório, redes sociais podem ser uteis para redefinir as relações com muitos países da América Latina
Washington - Os Estados Unidos devem avançar agressivamente no uso das mídias sociais como Twitter e Facebook para promover sua agenda na América Latina e ajudar os cidadãos recém conectados à Internet a ter ganhos políticos, segundo um novo relatório dos EUA obtido pela Reuters.
O senador Richard Lugar disse que países como Cuba, Venezuela e Nicarágua ainda procuram reduzir as liberdades econômicas e políticas, enquanto que outros países latino-americanos precisavam ajudar a apoiar grupos da sociedade civil.

Ferramentas da mídia social na Internet, que desempenhou um papel central na "Primavera Árabe" em todo o Norte de África e no Oriente Médio, podem ser ainda mais influentes na América Latina, disse Lugar, principal republicano no Comitê de Relações Exteriores do Senado.
"A América Latina tem a vantagem de ter mais assinantes de telefonia móvel, usuários de Internet, acesso à banda larga e servidores de Internet seguros do que o Oriente Médio", disse Lugar no prefácio do relatório, que deve ser divulgado por seu escritório na quarta-feira.
O Departamento de Estado norte-americano deve fazer mais para ajudar países latino-americanos a lidar com deficiências em infraestrutura e experiência, particularmente na medida em que concorrentes econômicos como a China competem com os Estados Unidos por influência na região, indicou o relatório.
"Num momento em que a influência política dos EUA está diminuindo na região, fica claro que as tendências tecnológicas dos EUA podem redefinir as relações com muitos países da América Latina", disse o relatório.
O relatório elaborado por Carl Meacham, assessor sênior de Lugar para a América Latina e o Caribe, recomenda que os EUA apoiem programas de formação em engenharia avançada de software, bem como informática básica e programas de alfabetização online na região.
Com apenas 12 por cento dos recursos online disponíveis em espanhol ou português, o relatório mostrou que o Departamento de Estado também deve apoiar o desenvolvimento de websites locais e tradução de outros recursos da Internet.
Liderada pelo Brasil, clientes em muitos países latino-americanos estão comprando computadores e telefones celulares, tornando a região um mercado de grande crescimento para gigantes da Internet, incluindo Google.
Para atingir ainda mais os 600 milhões de latino-americanos, o relatório de Lugar disse que empresas privadas e os governos devem concentrar-se na infraestrutura de velocidade, como aquela necessária para mensagens de texto a sites de mídia social, assim como o desenvolvimento de conteúdos que podem ser usados com velocidades mais lentas.
Alec Ross, assessor da secretária de Estado, Hillary Clinton, para questões de inovação, afirmou que o relatório de Lugar estava em linha com os esforços do governo dos EUA para expandir o acesso à Internet em todo o mundo através de tudo, de "campos de treinamento tecnológico" para blogueiros a programas de desenvolvimento que podem contornar firewalls impostos por censores governamentais.
"Para nós, (a mídia social) é uma maneira de conectar e interagir com as pessoas que tendem a não se sentar em mesas de mogno em salas de conferência diplomática", disse Ross à Reuters.

3.4.11

Firefox 4 tem maior aceitação que IE9

O Firefox 4, navegador da Mozilla, tem superado o Internet Explorer 9, da Microsoft, na aceitação dos usuários.

De acordo com as estatísticas da Net Applications, o Firefox 4 já é responsável por 1,7% do tráfego mundial da internet. O IE9 tem cerca de 1%. Os dois navegadores foram lançados no mês passado.

Os números mostram que a maioria dos internautas não adotou as novas versões dos navegadores. Contudo, eles devem migrar em breve, já que a Mozilla e a Microsoft planejam liberar, via updates automáticos, os dois browsers para seus usuários. Por enquanto, os dois programas só podem ser baixados manualmente.

Firefox 4 tem maior aceitação que IE9
Firefox 4 funciona no XP e por isso tem tido melhor desempenho que o IE9 na guerra dos navegadores

O Firefox, no entanto, leva vantagem na guerra dos navegadores, segundo os dados da Net Applications. Ele funciona em todas as versões do Windows, incluindo o XP - sistema operacional que ainda é usado por cerca de 50% dos internautas do mundo. O Internet Explorer 9, por sua vez, só roda no Vista e no Windows 7.

Guerra dos browsers

Atualmente, o Internet Explorer (contando todas as suas versões) é o navegador mais usado do mundo, com 55,9% do mercado. Contudo, o número deve cair um pouco, por causa da incompatibilidade do IE9 com o Windows XP. Mas a queda não será capaz de abalar o domínio da família IE.

O Firefox mantém a segunda colocação do mercado: é usado hoje por 21,8% dos internautas. Ele deverá ser um dos beneficiados pela queda do IE9, diz a pesquisa da Net Applications, mas não o único. Quem deve absorver os descontentes com o IE é a dupla Google Chrome e Safari. Os dois navegadores que têm, respectivamente, 11,6% e 6,6% do mercado, estão em ascensão e ganhando cada vez mais adeptos – enquanto o Firefox recentemente registrou de uma queda de usuários.



Android Market remove emulador de PlayStation

O aplicativo que emula o videogame PlayStation nos smartphones Android foi removido da Android Market – a loja de aplicativos para o sistema do Google.

O desenvolvedor do programa revelou que o emulador foi considerado inapropriado pelo Google, pois violaria as políticas da loja de aplicativos do Android. Ele deu a informação ao site Engadget.

O curioso é que a remoção do programa acontece bem no momento em que chegam cinco jogos oficiais do PlayStation One na Android Market. Os games são para o novo celular SonyEricsson Xperia Play, smartphone recém-chegado ao mercado.

60 jogos


Android Market remove emulador de PlayStation
Chegada do Xperia Play (acima) pode ter sido a causa da remoção do programa na Android Market


O Xperia Play chegou nesta semana ao mercado. E vem com um catálogo de 60 games, entre eles Need for Speed, The Sims e Splinter Cell. A Sony oferece ainda games do PSone . Os jogos estão disponíveis numa loja virtual acessível pelo celular.

O “celular PlayStation” chega ao Brasil somente no terceiro trimestre. Por enquanto, ele é vendido nos seguintes países: França, Suécia, Noruega, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Áustria, Espanha, Finlândia, Suíça, Cingapura, Taiwan, Hong Kong, Rússia, Índia e Portugal.

Facebook processado em US$1 bi após ´Intifada´

O Facebook está sendo processado em US$1 bilhão por não remover rápido o bastante uma página que incitava a violência contra os judeus.

A página “Terceira Intifada Palestina” organizava um evento em 15 de maio e já tinha mais de 340 mil “curtiu” quando foi deletada, em 29 de março. Outra página, no entanto, já foi criada e, até a publicação desta matéria, ainda estava no ar e contava com mais de 3.900 “curtiu”.

“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa “revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9 de dezembro no qual a população palestina atirou paus e pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.

Facebook processado em US$1 bi após ´Intifada´



O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman e, segundo informações do Daily Mail, ele alega que o Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.

Em resposta, um porta voz do Facebook disse que as alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa, Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o conteúdo da página começou como o chamado para um protesto pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão à violência.

No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la após vários avisos do Facebook, ela foi deletada. Allen disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não remove conteúdos que criticam países, política ou religião. No entanto, ele disse que páginas que degradam ou incitam diretamente a violência não são toleradas.

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